Atualmente, o grande desafio da nossa organização é a necessidade de agir mais ativamente na decisão e gestão do currículo, procurando adaptá-lo e contextualizá-lo à nossa realidade, garantindo a aprendizagem a sujeitos tão diversos e com diferentes graus de interesse face aos escolares. Procura-se, portanto, uma gestão curricular, em que se tenha em atenção que a forma de aprender e as dificuldades dos alunos não são as mesmas, o que requer não só um conhecimento profundo sobre os próprios alunos, mas também um domínio de múltiplas estratégias de ensino que possam potenciar a aprendizagem destes, respondendo, assim, aos novos desafios colocados à escola como tem sido, por exemplo, nestes últimos tempos, o ensino à distância. Nesse sentido, há a necessidade de conhecer e compreender outras realidades e sistemas educativos, alterar o cenário organizativo da própria escola, e essa alteração requer geometrias variáveis na organização de grupos de alunos, de promover diferentes propostas de formação e de situações para a docência, incluindo a capacitação digital de professores e alunos, a utilização das ferramentas digitais e métodos de diferenciação pedagógica, de envolver os alunos em situações de aprendizagem diferenciadas e significativas, nomeadamente ao nível das aprendizagens STEAM, de promover nos alunos o conhecimento histórico-cultural europeu, bem como o respeito, a tolerância e a cidadania, como elementos chave numa participação ativa europeia. Estamos convictos que o estabelecimento de parcerias e mobilidades com outras escolas europeias, no âmbito desta aplicação, proporcionar-nos-á enquanto organização:

- a reflexão, aprofundamento e melhoria das nossas práticas pedagógicas;

- um novo olhar sobre a forma como nos organizamos;

- situações de aprendizagem diversificadas, tanto para alunos como para professores; - o uso de metodologias ativas, sobretudo através de aprendizagens baseadas em projetos ou problemas;

- o desenvolvimento e capacitação digital;

- a realização de projetos comuns com outras escolas europeias;

- a internacionalização da própria instituição numa rede europeia de educação, através do estabelecimento e aprofundamento de novas parcerias.

Assim, neste projeto são propostas mobilidades com alunos, job-shadowing e participação dos professores em cursos de formação.